Inhotim é um lugar que merece a sua visita e a nossa divulgação!
Meio da Serra da Moeda, no distrito de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte. Na minha opinião, pouco divulgada e, com isto, pouco valorizada.
Confesso que soube de Inhotim quando minha filha nos apresentou um pacote da escola para uma excursão ao local.
Imediatamente, após a pequena pesquisa, autorizamos e hoje tenho certeza que acertamos e a escola também.
Após a visita feita por ela, sempre pensamos em vir e somente agora, quando recebemos um convite para um casamento em Tiradentes, que consegui concretizar a visita.
Chegamos num voo direto de São Paulo para Belo Horizonte e aproveitamos o final da tarde para jantar num sofisticado restaurante, indicado por um grande amigo, onde o chefe Leonardo Paixão desenvolve uma gastronomia criativa e delicada.
Ficamos surpresos com a concentração de restaurantes e bares de qualidade internacional e de bom gosto da região.
Saímos direto para a Pousada Estalagem Mirante, em Brumadinho, a 1.800 metros de altura, toda arborizada e conservada ecologicamente. Os 16 chalés, escondidos, oferecem conforto, elegância e simplicidade.
A vista maravilhosa, o café da manhã com todas as delícias mineiras e com atendimento personalizado.
Dica: a pousada dispões de dois grandes chalés para um pouco mais de conforto.
A estrada que leva a Inhotim é bucólica, agradável e perigosa também.
Brumadinho é grande em extensão, mas uma cidade interiorana como qualquer outra.
Chegando em Inhotim, o atendimento da recepção já mostrou o bom treinamento e atenção com o visitante.
Na recepção, fique atento, pois existem vários tipos e valores de bilhetes para um ou dois dias, com carrinho, sem carrinho.
O ideal para uma visita tranquila são dois dias inteiros. Existem vários bares e dois restaurantes.
O parque conserva o nome de Inhotim, que dá continuidade à história dos primeiros donos: o Sr. Timóteo, que era chamada de "Inho" (significava senhor) e "Tim", que é abreviatura de Timóteo.
As terras foram adquiridas pelo Sr. Bernardo De Melo Paz, usineiro de minério. Aqui fez sua residência de maneira muito especial e cuidadosa. Em seu jardim plantou palmeiras e outras espécies, tem uma grande quantidade de madeira e foi planejado em meados dos anos 1980.
Passando a ser atividades educativas e sociais para públicos de faixas etárias distintas. O Inhotim, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), tem construído ainda diversas áreas de interlocução com a comunidade de seu entorno.
Hoje, o parque é um jardim botânico, projeto do Burle Marx.
Simplesmente maravilhoso, surpreendente e grandioso.
Os lagos são de um azul nunca visto, isto em função de um produto que, em fusão com água e minério, resulta neste tom tão bonito.
São inúmeras galerias de arte com projetos arrojados onde nada foi economizado.
O atendimento é impecável e vários jovens trabalham para terem experiência e contato com as artes.
Os viveiros de plantas são dispostos de maneira educativa e lúdica, mantendo cada minuto do passeio mais agradável.
O passeio no parque termina às 16h30 e, neste primeiro dia, subimos a serra e fomos a um restaurante chamado "Topo do Mundo". O nome não poderia ser mais indicado, situado no local mais alto da serra, junto às antenas, com vista de 360 graus, onde tudo é muito lindo. A vista é maravilhosa, a simpatia dos garçons é encantadora, o pôr do Sol, as nuvens e o vento fazem o lugar ficar ainda melhor.
Pedimos um vinho e por lá ficamos.
No segundo dia, voltamos a Inhotim mais cedo e pegamos um ticket com direito a carrinho, o que facilita o passeio, pois as distâncias são enormes.
A cada parada existem em média três grandes obras, banheiro e, em algumas paradas, bares de apoio.
Almoçamos no restaurante Oiticica com gastronomia mineira.
Faltaram algumas obras para vermos, pois caiu uma chuva sem igual.
Pegamos nosso carro e partimos para Tiradentes.