Continuo neste post contando sobre a aventura por Bali, na Indonésia.
A viagem seguiu para uma pequena reserva com plantas da região e uma lojinha com óleos de massagem, produtos de beleza natural, mel, café, cacau, incensos... Enfim, tudo que a região produz.
Um local que, no Brasil, seria visto como ecoturismo. Lá em Bali foi montada uma pequena estrutura para receber o turista e estavam afiados nesta função. Até os banheiros eram bem feitos, mas tudo muito rústico. Claro que comprei de tudo.
Fomos para o almoço num resort ecológico, encantador, tudo muito típico e bem decorado. Um enorme e lindo buffet com comidas típicas, com um teleférico artesanal, descemos a uns chalés de palha que ficavam em frente a um lago cheio de flor de lótus. Os apartamentos e uma sala de convenções eram feitos de palha e madeira, tudo muito original e bonito.
Passamos pelo mercado do povo, “Candi Kuning”, todas as mercadorias muito diferentes, o cheiro, os mosquitos e a sujeira são assustadores. Não sei como podem comer tudo aquilo.
A banca de peixes tinha tanta mosca que o leque que a dona usava para se abanar não conseguia dar conta de afastá-los. O chão e as paredes eram muito sujos. Mas tudo acaba sendo um aprendizado e muito interessante.
Acabamos comendo uma fruta de origem da Indonésia, que não gostei.
De lá fomos ao templo real “Taman Ayun”, porém a chuva com vento nos impossibilitou de fazer a visita e observar a beleza do templo. Alugamos uns guarda-chuvas e voltamos para o hotel. Chegamos a tempo de nos arrumarmos e sairmos para o jantar de Ano Novo que estava marcado para 19h30.
Nossa reserva era para o restaurante com música latina. Os menus eram iguais a todos os restaurantes, a comida super variada e deliciosa, tínhamos a cerveja, água e refrigerantes incluídos.
Pontualmente às 22h, encerraram o serviço e apareceu uma banda típica que nos conduziu a um salão enorme decorado com tema de piratas, com as moças todas fantasiadas e com pequenas saias. Não sei como isto pode acontecer num país daqueles, onde tudo está voltado aos deuses.
Era uma enorme boate que tentava vender bebidas ostensivamente. Achei aquilo um horror, pois ou você comprava e bebia ou ia dormir. Acabamos dançando e nos divertindo. Afinal, tínhamos que esperar por mais duas horas para saber como seria a virada do ano.
Exatas 24h, foram distribuídas cornetas e foi bonito como em todo lugar do mundo. Todos tocando aquelas cornetas e se abraçando.
Era muito engraçado, pois havia gente do mundo todo e como estávamos em um país e região exótica, as pessoas estavam vestidas como de costume. Havia gente coberta das cabeças aos pés, indianos com sáris e turbantes, japoneses que fotografavam todos, os louros, russos, australianos, cada um com sua típica maneira de vestir e de ser, foi muito interessante e divertido observar tudo aquilo. A festa acabou uma da manhã, fomos dormir.
No dia 1º, acordamos no último horário, tomamos o café e fomos à piscina. Conhecemos alguns brasileiros que estavam no Temor Leste num programa de ajuda à reconstrução do país. Este contato foi muito interessante, pois saber que este tipo de ajuda existe e que existem pessoas dispostas a ajudar é muito bom.
Jantamos no restaurante tailandês. O serviço foi muito interessante, pois colocaram vários buffets com: carnes, aves e peixes crus nos outros legumes da região, nas outras saladas, e em cima de um enorme balcão havia vários tipos de macarrão da região, alguns feito miojos e outros feitos de farinha de arroz.
A proposta é cada um fazer seu prato como quer entregar ao mestre eles fazem um tipo de yakissoba, os molhos geralmente são apimentados. Lembranças
Passamos por um rio no meio de um vilarejo e nossa guia nos mostrou tranquilamente o uso curioso das pessoas sob o rio. “Elas estão lavando as roupas e eles estão tomando banho, todos nus”, contou ela.
De um dos lados havia vários meninos comprando sorvetes, todos estavam nus. Nossa guia explicou que eles não têm vergonha entre os nativos, mas para os estrangeiros eles se escondem.
Neste rio havia muitos homens andando e conversando naturalmente, todos nus, ao lado tinha um vilarejo que mantinha sua vida normalmente. As mulheres ainda saem para lavar as roupas no rio.
Enquanto estávamos no mercado, nossa guia comprou um tecido que estava cortado no tamanho sugerido para vestir na sua ida ao templo e veio nos perguntar qual dos tecidos deveria comprar, pois a qualidade era muito boa e a cor era muito elegante. ela explicou que procuraria uma profissional para fazê-lo.
Poligamia
Esse é um estresse para as mulheres de Bali que fazem o que podem para manter seus maridos. Uma vez que este leva uma nova mulher para casa, a mais velha torna-se a responsável pela casa, isto é, lava, cozinha e cuida da nova mulher. Desde que os maridos consigam manter suas novas mulheres, eles podem ter quantas quiserem.
Uma viagem que valeu cada minuto.