Balaio, Fitó, Aya e Pita estão na lista dos que valem o custo-benefício.
Vocês já sabem que estou permanecendo em meu Hotel Fazenda Foz do Marinheiro, em Cardoso. Com isto, cada vez que vou viajar, tenho uma viagem que antecede a ida até São Paulo e, como já me sinto viajando, acabo “turistando” por lá.
Como íamos para Lençóis Maranhenses e como meu filho Thomaz Foz tem o Fitó, restaurante de gastronomia piauiense em Pinheiros, buscamos um restaurante com as mesmas características para conhecer.
Para iniciar, o Fitó é uma boa dica, pois logo no primeiro ano foi ganhador de varias prêmios, está no Guia da Folha e ganhou estrela no guia Michelin. Ele abre diariamente, exceto aos domingos. O cardápio é enxuto, os preços são ótimos e o happy hour é imperdível, com vários petiscos que só tem lá e os drinks são maravilhosos.
O Balaio foi restaurante que escolhemos. Segundo o chefe Rodrigo Oliveira, o nome é bem apropriado, pois ele desenvolveu um menu com as características nordestinas, mas uma jovialidade e criatividade onde “lá cabe tudo”. Rodrigo teve a escola do pai, o restaurante Mocotó (essa dica foi sem planejar). Sem dúvida, um restaurante tradicional que fez e faz sua história e que deu ao chefe a base, metodologia e conhecimento fundamental para suas criações.
O restaurante está localizado na Avenida Paulista, no Instituto Moreira Sales. Isto faz com que o almoço se estenda ao museu, que todos precisam conhecer. Esta sugestão foi de minha filha Rafaela Foz, que faz parte do Espaço Breu, um ateliê expandido de arte.
O Balaio é moderno e o serviço é excelente. Os pratos valem a pena, com ótimo preço para o local onde está. Provamos as entradinhas e o campeão foi o pastel que tem uma crocância própria e muito especial.
Particularmente, para não sair do comum, dividi com minha filha Raquel o cordeiro, que ficou na memória e na vontade de voltar. Delicioso e farto de entrada, pedimos ceviche. Thomaz Foz (Fitó Cozinha) e meu marido pediram peixe e carne seca.
A sobremesa foi o pudim, que vem coberto com uma inesquecível farofa que dá a ele um charme tudo especial, uma delícia!
Quando chegamos dos Lençóis Maranhenses, marquei outro jantar com meus filhos. Era uma segunda-feira e esse dia da semana pode parecer morto, mas muitas coisas acontecem, pois como alguns restaurantes não abrem - como é o caso do Fitó, por exemplo - os chefes saem para provar as novidades dos outros chefes e aí vem a grande dica: o Aya, restaurante japonês na Avenida Pedroso Alvarenga. Faz um valor promocional imperdível de quase 50% às segundas-feiras e degustação com 16 pratos indescritíveis. Não dá para não ir.
Estávamos em três pessoas. Thomaz Foz, Rafaela Foz e eu e aproveitamos para pedir três saquês diferentes. Os saquês são como os whiskys e os vinhos, é preciso beber e estudar para degustar e harmonizar.
O restaurante Aya foi fundado pelo criativo sushiman Juraci Pereira, que trabalhou durante 11 anos no Jun Sakamoto. Não poderia ser diferente, pois a escola o fez um especialista na culinária japonesa e no Aya oferece o mais elaborado e delicado da comida japonesa. A apresentação e descrição dos pratos, aliado ao serviço impecável faz sua segunda-feira realmente sensacional. Super recomendo, é imperdível!
Caso você não tenha percebido, foi aqui mais uma dica: o restaurante do Jun Sakamoto, bem mais caro, mas imbatível. Para finalizar essa minha jornada antes de voltar à Foz do Marinheiro, fui almoçar com minha eterna e incansável professoras de inglês no Repita na Granja Vianna.
O Repita veio depois do Pita, restaurante árabe bom e barato. Ambos são restaurantes que frequento pelo sabor realmente bom. Lá você encontra pratos fartos e especialmente saborosos em um ambiente alegre jovem e descontraído.
Tenho posts detalhados sobre ambos no blog, pois realmente vale a pena.
Nesta mistura gastronômica, encerrei mais um passeio cheio de sabores e delícias. Preciso fazer mais um roteiro!