Estávamos aqui no Hotel Fazenda Foz do Marinheiro quando chegaram amigos queridos. Ficamos super felizes e, como todo bom amigo, vieram para acrescentar nossa vivência e nossas experiências, com novas conversas, novas notícias e nova energia.
Desta vez, entre tantas coisas que falamos, as grandes estrelas foram os vinhos que degustamos.
Você sabia que o tenor Andreia Bocelli não faz sucesso apenas com a música e sua extrema simpatia e elegância? Ele vem de uma família da Toscana, na Itália, onde viveu e aprendeu a fazer e degustar vinhos, na região de Azienda Poggioncino em Lajatico, vilarejo de apenas 1.400 habitantes, perto de Pisa, 50 km a sudoeste de Florença, Toscana.
Em 1930, Alcide, avô de Andrea e Alberto, expandiu e modernizou a produção de vinho. Seu filho Alessandro seguiu o mesmo caminho, com apoio da mulher, Edi. A mamma, que ainda está ativa e atenta a tudo.
A família sempre produziu mel e azeite para consumo próprio.
As uvas são uma variedade entre as castas: Sangiovese, Canaiolo, Malvasia Bianca e Colorino, de uma tradição que vem desde 1730.
Grande ignorância a minha, que, somente com a visita dos amigos, pude degustar esta maravilha e conhecer um pouco desta história.
Fica na responsabilidade da CH2A de Alessandra Casolato a pedido da Itália Mais de Alexandro Paesani e seu pai, importadores dos vinhos Bocelli.
Agora o melhor a fazer é adquiri-los e constatar o que estou afirmando.
Nossa segunda garrafa, que provamos nesta tarde, foi Scopaio Bolgheri Rosso 2010.
O Scopaio Bolgheri Rosso, cujo produtor se chama La Cipriana, que fica na região de Bolgheri, a aclamada região do vinho Sassicaia, um ícone dos vinhos italianos. O Scopaio tem em seu corte 75% Cabernet Sauvignon e 25% Syrah. É mais conhecido da região de Montacino, também na Toscana, Itália.
Estivemos lá, não exatamente nesta Vinícola, mas na cidade onde se produz os montacinos e aí compreendemos o valor de sua diferença que já vem do clima das altas montanhas frias com o sol, ventos e clima exato.
Fica difícil competir ou colocar à prova algo como este, que já nasce favorecido em sua localidade.
Claro, este ficou para o "grand finale" e realmente será o segundo vinho que você precisa degustar.
Certa vez, ouvi que ovos fritos é um produto que não foi feito para vinhos.
O estranho é que participamos de menus degustação onde o ovo esteve presente e fez harmonia perfeita.
Nesta tarde, eu desconhecia os vinhos e o menu não foi feito para tal e lá estava uma fritada de ovos.
Confesso que adorei.
A sobremesa foi o doce de leite do Hotel Fazenda Foz do Marinheiro e depois, para descansar, viemos para casa curtir os amigos e ver a vista para o rio.
Adoramos a visita de vocês.